16 de março de 2012

INTERNET É O CANAL DE VENDAS MAIS RENTÁVEL PARA EMPRESAS, DIZ MERCADOLIVRE

Comércio eletrônico E-commerce Varejo online (Foto: Shutterstock) 
A internet está se transformando no canal mais rentável para empresas brasileiras. Segundo estudo realizado pela Nielsen para o site MercadoLivre, 87% das empresas que utilizam o site para vender seus produtos enxergam que esse é o meio que lhes proporciona a maior parte das vendas – com uma expectativa de crescimento de 70% em negócios para este ano. O otimismo é ainda maior quando se projeta o crescimento da internet em 2012: 97% estão confiantes.
Stelleo Tolda vice-presidente de Operações do MercadoLivre (Foto: Divulgação)
Os números estão bem acima da projeção de 25% divulgada esta semana pela e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico. O próprio Mercado Livre prefere ficar dentro da previsão de 25% a 30% para Brasil e América Latina. “E acho que esse número deve se manter pelos próximos cinco anos ainda”, afirmou Stelleo Tolda, vice-presidente de Operações.
A aposta no crescimento, feita por 93% dos vendedores do MercadoLivre, baseia-se no avanço no uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets (71%) - os usuários do site realizaram mais de dois milhões de downloads de aplicativos desde outubro do ano passado -, e redes sociais (65%) para as compras online, além do bom momento do mercado. “Essa é uma tendência de crescimento muito forte, especialmente se pensarmos que são 32 milhões de usuários em 80 milhões de internautas”, disse.
O tão falado crescimento brasileiro funciona para o bem e para o mal. As empresas ouvidas na pesquisa se preocupam com estoques para entregar, deixando ao consumidor a questão de se irá receber ou não. “Não vou entrar na discussão do problema de outras empresas”, afirmou Tolda. Diante da suspensão de vendas das Americanas, Submarino e Shoptime, ele afirma que o segmento de comércio eletrônico deverá sair fortalecido no longo prazo. “O que vai pesar é a boa experiência”, disse. E essa vai se fortalecer com a chegada no curto prazo de novas empresas, inclusive estrangeiras, dispostas a operar no Brasil. “O Brasil anda atraindo a atenção dos empreendedores locais e também dos estrangeiros. Eu vejo isso como uma coisa positiva”, disse.
A moda vai pegar
O estudo da Nielsen foi feito para medir o impacto econômico e profissional das atividades de comércio eletrônico do site. Considerando um universo de 46.480 maiores vendedores (top sellers) do MercadoLivre, a pesquisa foi realizada em cinco países: Argentina, Brasil, México, Venezuela e Colômbia. Os resultados variam em cada país, mas apontam que a idade média do empresário que negocia produtos no site é de 36 anos, com 43% entre 26 e 35 anos e 30% com idade de 36 a 45 anos. A maioria (80%) é formada por homens.
O segmento de produtos eletroeletrônicos ainda domina o site, mas deve perder em importância diante do rápido avanço de decoração, moda, saúde e beleza. “Em dez anos teremos uma distribuição completamente diferente do que se vê hoje”, afirmou Stelleo Tolda. Para 2012, o que vai mudar mais rápido é o tamanho das empresas. O crescimento nas vendas vai levar à contratação de mão de obra, ainda que esta faça parte da família.
De cada três funcionários (ou colaboradores) da empresa, um é alguém da família, conforme o estudo. Na Argentina, esse número é o menor dos países pesquisados, em torno de 30%, contra 43% no México. No Brasil, a contratação de funcionários soma 61% contra 39% de membros da família. Hoje, quase 134 mil pessoas obtêm sua renda por meio do MercadoLivre, um total que deve subir para 190 mil até o final do ano – sinalizando a criação de 45 mil vagas de emprego.
Com 65,8 milhões de usuários cadastrados até o final do ano passado, um crescimento de 24,4% frente a 2010, o MercadoLivre comercializou 52,8 milhões de produtos, um aumento de 34,6% em relação ao período anterior. A movimentação gerou US$ 4,8 bilhões, o que representou 41,5% mais do que os US$ 3,4 bilhões em 2010. O impacto deve se traduzir na criação de 45 mil novas vagas em 2012 – elevando de 134 mil para quase 190 mil o número de pessoas, entre donos de empresa e funcionários, cuja renda principal depende dos negócios gerados pelo MercadoLivre.
Época Negócios 

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