30 de março de 2012

E-commerce no Brasil prevê faturar R$ 23,4 bi em 2012


A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizou, nesta semana, em sua sede a segunda edição do e-Commerce Meeting. O evento é voltado à aprimoração do conhecimento em comércio eletrônico, com conteúdo voltado às pequenas e médias empresas (PMEs).

O executivo do UOL Toda Oferta, Neilson dos Santos, ao apresentar os preceitos do marketplace – conceito de colocar no mesmo espaço virtual comprador e vendedor, que interagem simultaneamente, apresentou o cenário do comércio eletrônico brasileiro. As expectativas de crescimento são de 25% comparado a 2011, chegando ao total de R$ 23,4 bi em faturamento.
Somente no primeiro semestre de 2012 , o e-commerce movimentará 45% do esperado para o ano: R$ 10,4 bi, estimulados, principalmente, pelo Dia das Mães, considerada a segunda maior data do comércio. Neilson ainda apontou que, no Brasil, existem 70 milhões de internautas, em que 45 milhões usam redes sociais. Em março de 2012, ainda foram contabilizados mais de 35 milhões de acessos únicos em blogs brasileiros. “Também devemos nos atentar ao fato de que sites com botão ‘compartilhar’ de redes sociais recebem sete vezes mais menções na web”, comentou.

Ainda sobre o crescimento da modalidade no Brasil, Eduardo Lima acrescentou as seguintes projeções de faturamento, segundo a empresa de pesquisas Forrester Research: R$ 25,3 bi em 2013; R$ 29,7 bi em 2014; R$ 34,5 bi em 2015 e até R$ 39,6 bi em 2016.

O planejamento é outro fator de vital importância para implantação da loja virtual: de acordo com Lima, dados do Sebrae apontam  que um plano de negócio bem feito aumenta em 70% as chances de sucesso do empreendimento.

O professor da e-Commerce School, Gustavo Santos, apontou alguns motivos para o sucesso do comércio eletrônico: “as lojas virtuais apresentam variedade maior que a loja física, comodidade de poder acessar o estabelecimento 24h por dia, sete dias por semana. A possibilidade de pesquisar e comparar preços, parcelar em mais vezes sem juros e ter um maior leque de opções de pagamento, também são elementos decisivos para o sucesso desse canal”, aponta Santos.

O profissional, no entanto, alertou que, como no e-commerce não há a relação física com o produto ou serviço, é fundamental que o conteúdo do site esteja bem formulado, possibilitando aos buscadores uma indexação de palavras-chave mais otimizada, além de prender a atenção do visitante à página. Segundo Santos, isso também reduz a incidência de abandono do site durante a navegação. “A persuasão também é primordial, pois ajuda o consumidor a confiar no estabelecimento. Não se trata de manipulação, e sim de transmitir segurança.” O professor emenda que ter certificações e selos de segurança no site são fundamentais para passar essa sensação de segurança ao cliente, além de garantir assertividade na operação de compra e venda.

Demonstrar autoridade em determinado assunto também é fundamental para consolidar o estabelecimento em segmentos específicos. “Isso funciona especialmente para as PMEs, que geralmente atuam em nichos. Por meio da demonstração de entendimento em determinado assunto, as pequenas empresas podem concorrer com as grandes não em quantidade e variedade de estoque, mas em qualidade. Isso conquista o consumidor”. Esta premissa também foi compartilhada pelo gerente Comercial e de Marketing da Fast Commerce, Eduardo Lima, que fechou o encontro.

Sobre os canais de venda, Lima comenta que até 30% das vendas das lojas ocorrem a partir de Facebook com celular, o que obriga os empresários a se mobilizarem para estudarem e implantarem outros canais de visualização e venda virtual.

O executivo da Pay Pal, Willian Martins Ferreira, esclareceu que o cenário do comércio eletrônico brasileiro convive com um costume peculiar, que não faz parte do panorama norte-americano ou mesmo do restante dos países latino-americanos: o parcelamento em diversas vezes. “Em outros países, os produtos são praticamente todos vendidos à vista. Isso é impensável por aqui, uma vez que o brasileiro é acostumado com o parcelamento em várias vezes sem juros. Logo, se o lojista quer entrar de vez no comércio eletrônico, ele tem que contar com essa disponibilidade. O mesmo se aplica à variedade dos meios de pagamento”, alertou.

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