6 de junho de 2011

Consumo colaborativo é o novo escambo 2.0 - Tecnologias verdes - Notícias - INFO Online

 

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SÃO PAULO – Trocar e compartilhar bens de consumo e não comprá-los. Essa é a ideia sustentável por trás do consumo colaborativo, fenômeno que vem crescendo em todo o mundo e que aos poucos chega ao Brasil.

A tendência do consumo colaborativo cresce em torno da teoria dos 3Rs (três erres): redução do consumo de resíduos, reutilização dos produtos e reciclagem ao final da vida útil. A transformação do bem em serviço é o que faz a proposta ser tão atraente para a expansão do pensamento de que “o que é seu, também é nosso”.

 

São serviços que através da internet adaptam a antiga prática do escambo à era digital com a criação de websites que oferecem a troca, aluguel, empréstimo e até doações de qualquer tipo de bem, sem equiparação de valor.

As ofertas são as mais inusitadas possíveis. Vão desde o aluguel de carros por períodos fracionados em horas, empréstimo de furadeira para uma reforma rápida ou a troca de um livro que estava encostado na estante.

Foi um movimento que ganhou força nos Estados Unidos e Europa após a crise econômica mundial de 2008 e que fez com que os consumidores desses países buscassem alternativas para economizar dinheiro e tirar alguma vantagem no reuso de produtos que já possuíam.

Nos Estados Unidos, sites como o Swap são febre entre os consumidores e suas ações costumam também ir além da rede mundial de computadores. O serviço realiza campanhas para troca de livros e uniformes em escolas infantis, incentivando desde o início as crianças a desenvolverem uma consciência de consumir menos e compartilhar mais. 

Mas no Brasil isso ainda não ocorre com tanta força, pois a classe média ainda está em crescimento e, portanto, consegue comprar mais, diminuindo essa margem para o empréstimo ou troca de produtos.

Porém, a consciência ambiental dos brasileiros é considerada mais representativa do que em outras regiões e é justamente neste pensamento sustentável que sites de consumo colaborativo no Brasil apostam para um rápido crescimento desse novo mercado que poderá ajudar a reduzir o impacto da materialização desenfreada entre os cidadãos e do acúmulo de lixo e resíduos sobre o meio ambiente

Fonte :

Por Monica Campi, de INFO Online

• Quinta-feira, 02 de junho de 2011 - 10h59Getty

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